domingo, 22 de agosto de 2010

Da felicidade

Eu ia começar a escrever sobre falso moralismo,mas resolvi deixar isso pra lá e falar das coisas boas, porque das coisas ruins, todos nós sabemos, porque com certeza absoluta o peso das escolhas dos seus corações já foi forte o suficiente em algum momento de suas vidas para deixar isso bem claro.

Aah, gentee! Eu amo minha namorada! *-*

Não sei se eu estou muito meio gay ou se é só saudade mesmo, mas é que sei lá, me deu vontade de falar sobre Ela hoje. Tem coisas que só quem tem uma namorada entende. Tipo a maneira de vocês se entenderem só de se olharem nos olhos, saberem o que a outra vai falar, de segurar mãos delicadas, falar besteiras, intimidade, cumplicidade, a pele, o beijo, o toque, o cheiro, as variações de humor, as coincidências de ciclos menstruais nos deixando loucas com hormônios a flor da pele, o carinho, as implicâncias, até as brigas, a maneira de pensar em relação aos assuntos, de assistir um filme e chorar no final, de saber a hora certa de abraçar, de brigar, de fazer amor ou só de ficar ali mesmo, uma do lado da outra, quietinhas... O real valor de uma panela de brigadeiro, de assistir ao jogo do São Paulo (futebol não é coisa de menino nãão!). Eu sei que o que vale é ter alguém, independente de sexo, pode ser uma união heteroafetiva* também, o importante é ser feliz, o importante é ter isso, é ter amor. É conhecer o amor, saber amar, saber deixar alguém te amar e se permitir sentir TUDO o que se pode sentir. Quando a gente deixa alguém entrar entendemos o que significa ser feliz, se sentir completa. Inteira. Não falta nada, sabe? Eu sou tão feliz assim! Às vezes a gente se perde no nosso dia a dia, no meio de tanta loucura e esquece de agradecer a Deus pela sorte que temos. Somos abençoadas. Somos felizes, mesmo no meio de tanta dificuldade e eu agradeço a Deus por isso todos os dias, sempre. Às vezes eu rezo mais por você do que por mim mesma.

Hoje eu só vou desejar mais amor para vocês, pro nosso mundo, pra nossa sociedade, porque as coisas ficam mais fáceis. Só se vê bem com o coração.

(LL)

Beijos

* “Homofetividade” é um termo discriminatório. Ninguém fala em heteroafetividade. Pra que dividir em grupos mais uma vez? Se existe homoafetivo, existe heteroafetivo também.

p.s.: E se as cabeças fossem quadradas ?
E se basetassem 3 acordes ?
E se ciência e religião fizessem as pazes ?
E se fosse possível prever o futuro ?
E se ?
Questione. Descubra. Mude.
O conhecimento é irresistível.

5 comentários:

  1. Oi1
    Muito bom, é isso mesmo sempre tem que ter um nome para isso , para aquilo... besteiras!
    O que existe é amor, afetividade e tudo aquilo já sabemos!
    Adorei o post!
    Bjs
    As namoradas

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  2. Também odeio esses termos. Hoje mesmo falei sobre a palavra "alternativa". As pessoas utilizam-se da mesma para descrever fatos ou atitudes que fujam do padrão de "normalidade" mesmo sem conhecer o significado ou saber dar fronteiras ao que se diz "normal".

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  3. Fez-me sorrir. Fez-me bem ler o seu texto. É gostoso ver que há esperança e que todos tem coisas agradáveis para partilhar. Gostei mesmo.
    Um abraço moça.

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  4. tens razão menina...
    ficar atribuindo termos às pessoas, não deixa de ser um preconceito mascarado...
    Além do mais, tem toda a questão de, pq eu vou sair por aí dizendo q sou gay?
    pq as pessoas me perguntam isso?
    ngm sai por aí pedindo: vc é hétero?
    não é justo...
    bjs

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  5. Odeio esses termos, acho que cada um é cada um. Sem 'marcas' como se cada um, fosse um saquinho de arroz u.u

    beijos

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