segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dar não é Fazer Amor

Dar é dar.

Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa
que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.

Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque
o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.

Dar porque
a vida de uma publicitária em começo de carreira
é estressante, e dar relaxa.

Dar porque
se você não der para ele hoje,
vai dar amanhã, ou depois de amanhã.

Dar sem esperar ouvir promessas,
sem esperar ouvir carinhos,
sem esperar ouvir futuro.

Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.

Dar é não ganhar.
É não ganhar
um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro
quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que cê acha amor?".

Dar é inevitável,
dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.

Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada."


Autoria de Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não gosto dos Meninos

Realmente é um daqueles filmes que a gente gostaria de já ter visto...









terça-feira, 17 de maio de 2011

Meu Desabafo

A gente sempre acha que é pra sempre. Na verdade, EU sempre acho que é pra sempre. Mas eu sou assim. Não é algo de que eu me orgulhe ou que eu me envergonhe. É só mais uma coisa que faz parte de mim. Eu sou assim, eu pulo de cabeça e sem colete salva vidas. Agora o que me sobra no fim é sempre a mesma coisa: o frio na barriga, o medo, as lágrimas, a saudade daqueles velhos dias felizes e essa ideia de que a vida acabou, mesmo sabendo que isso não aconteceu.

As pessoas me enxergam como uma pessoa forte. Sempre dizem “nossa, tu és tão forte, não sei como tu aguentas!”. Mas eu não sou forte! Eu sou apenas uma sobrevivente. Uma sobrevivente das coisas que aconteceram na minha vida e eu nem sei por que. Quando eu vi eu já tava no meio da bagunça toda, o circo já tava todo armado e já tinham me empurrado pra frente de todas aquelas luzes, mas eu não sabia o que fazer. Até hoje eu não sei o que fazer, então eu vou sobrevivendo. Eu só não me matei, não enlouqueci permanentemente e continuei estudando e trabalhando. Só. Eu procuro sentido nas coisas, eu acredito em Deus e eu sigo em frente, porque não tem para onde ir! O que mais eu vou fazer? É um dia, depois o outro, o outro e mais outro. Mal elas sabem que eu vivo em mil pedaços. Hoje, em especial, eu estou em um milhão de pedaços.

Eu não sou uma mulher de fases. Eu não sei lidar com fases, quando existe uma fase, eu acho que é porque não existe mais nada. Eu não sei dar um tempo, porque eu acho que se chegou ao ponto de dar um tempo, é porque não tem mais sentido e perdeu a razão. E aí vai cada um pro seu lado e a gente segue em frente. Sinceramente, minha alma gêmea deve ser eu mesma. Eu queria me encontrar vagando pela rua, porque eu ia casar comigo e ser muito feliz. Eu me completaria. Porque aparentemente só eu me completo. Nunca achei ninguém igual a mim (e sei que não existem pessoas iguais), alguém que namore há 8 anos e esteja há 8 anos apaixonada. Não é amando, é amando e completamente apaixonada, chamando de amor, falando eu te amo o tempo todo, vivendo em clima de corações vermelhos e coisas fofas, pensando em bebês e sonhando com as possíveis conquistas, mas o tempo todo assim, entende? Não só no primeiro mês ou no primeiro ano. O tempo todo. O mundo pode cair, mas eu estou ali, firme e forte... Eu sei disso. Sabe por quê? Porque eu sou fiel. Isso é uma característica minha. Fidelidade. Não só no sentido de não trair, mas no todo. Lealdade. Até o fim ou onde quer que a gente chegue. Até lá eu sou leal. Eu ligo só pra ouvir a voz, só pra dar bom dia e dizer eu te amo. Eu faço isso, porque eu sou assim e porque eu gosto de ser assim. Eu sou super intensa e eu sei disso. Eu amo. Eu amo tanto que “amar” chega a ser uma palavra pequena. Onde tá o problema? As pessoas não me acompanham. É tão óbvio. Ninguém se apaixona por 8 anos. Só eu. Em 8 anos as pessoas traem, as pessoas brigam por tudo, as pessoas cansam, terminam e voltam, tem umas 7 crises, incluindo a crise dos 7 anos e depois disso as pessoas ainda casam e levam uma vidinha mais ou menos. Mas eu não. Eu odeio brigar, e quando eu brigo, fico arrasada, eu sempre quero resolver logo, eu não suporto aquela sensação de tristeza, a insegurança de que pode acabar. Eu faço tudo. Eu me doo. Eu cuido. Eu faço o possível e o impossível. E o pior, eu faria isso tudo mil vezes. Por você, eu faria isso tudo mil vezes! Eu faria de novo e de novo. Sem culpa e sem medo de ser feliz. Eu vou até onde vale a pena. Mas chega uma hora que talvez não valha. Sabe por que eu não gosto de brigar? Porque brigas são troféus ruins que a gente coloca na estante. Eles ficam ali, por mais que a gente não goste e sempre são lembrados. Às vezes as pessoas olham mais pra eles do que para as conquistas. Eu sou compreensiva. Eu perdoo, eu cuido, eu puxo o saco, eu me importo. E agora tem uma novidade: eu tenho ciúme. Isso não costumava acontecer, mas aconteceu. E eu odiei. Eu achei que se podiam sentir de mim, eu podia sentir de volta, então eu me deixe levar. Sabe o que aconteceu? Eu caí no chão, ralei meus joelhos e até agora eles ainda estão ralados e muito provavelmente me deixarão uma nada bela cicatriz. Ela vai ficar ali, pra eu olhar pra ela sempre e entender que ciúme tá na minha lista negra. Ciúme não é amor, ciúme não é cuidado, nem proteção, nem demonstração de afeto. Ciúme é uma praga. Ele entra sem ser convidado, se instala e quando você vê é ele quem tá segurando o controle remoto. Como qualquer praga, ele destrói. Ele não constrói, ele não faz bem, ele não é saudável. É ruim e faz mal. E você perde, não pros outros, mas pra você mesmo. O ciúme entrou na minha vida num momento extremamente oportuno pra ele. Foi quando eu estava fragilizada, com medo, insegura, sem planos, desesperada, enfim, uma serie de coisas tristes aconteciam e ele se aproveitou. Entrou, sentou na sala, comeu a pipoca e agora tá assistindo o filme e rindo da minha cara. E eu fiquei com o papel de idiota no filme dele, é claro. Mas eu rezei hoje, porque eu não sou assim. Eu respirei fundo e tirei esse sentimento imbecil de perto de mim, eu parei pra pensar, finalmente. É estranho, mas não é sempre que a gente tem tempo e lucidez pra pensar nas conseqüências do ciúme, mas hoje eu fiz isso. Sinceramente, eu não sei se eu fiz isso a tempo, mas o importante é que eu fiz. E o mais importante é que eu entenda que eu não fiz isso só por alguém, eu fiz isso por mim também. Eu tenho essa outra mania que não é boa, eu me doo tanto na relação que eu me esqueço. Não existe receita. Se você faz tudo como qualquer pessoa gostaria que você fizesse, não tem graça, porque é certinho demais. Se você faz todas as besteiras possíveis, é porque você não presta, não tem caráter. E se você equilibra as duas coisas, fode tudo, porque a relação “desgasta” e as pessoas simplesmente cansam. E você se fode do mesmo jeito. Não existem segredos para o sucesso, nem planos. Você tem que ser você mesmo e pagar pra ver. É questão de pele, de química e de vontade. Vontade de fazer dar certo, mil coisas, na verdade. Olha, nunca vai ser fácil. Sempre vai ter gente contra, sempre vão falar, se meter na relação, sempre vão acontecer coisas que eu não vou gostar e coisas que você também não vai gostar. As relações não andam mais dando certo por causa do egoísmo. Ele surge disfarçado de amor próprio e as pessoas se esquecem que um relacionamento é feito de dois, que tudo o que você faz numa relação reflete diretamente em outra pessoa e que essa pessoa tem sentimentos, igual a você, e tem duvidas, certezas, medos e determinação, tudo junto e muito misturado. Somos humanos. As pessoas esquecem que pra dar certo é preciso se esforçar. É preciso ceder. Que nada dá certo por si só. Você tem que se esforçar e você colhe o que você planta. É uma balança, eu sentada de um lado e você do outro. Eu não posso fazer nada só e nem você.

Minha primeira reação é me culpar e começar a procurar o que eu posso ter feito, mas sinceramente, eu não tenho por que me culpar. Eu não fiz nada demais, nem nada de errado, e mesmo que eu tivesse feito, se fosse pra dar certo, daria. Se você achasse que valia a pena, você não agiria assim. Você não faria isso. Eu não empurro relacionamentos pela barriga. Eu vivo as coisas, ou não. Se você parar pra pensar, eu ando empurrando coisas demais com minha barriga pra me dar ao trabalho de empurrar também o relacionamento. Por mais que eu ame, por mais que eu me jogue, por mais que eu faça o possível e o impossível pra mim, não tá sendo o suficiente. Eu não vou me comparar hoje. Eu pensei em fazer isso, claro, mas não vou. Não vou me comparar com ninguém, porque somos eu e você. Não tem mais ninguém aqui. Eu não forço ninguém a ficar comigo. Eu fico com a pessoa porque eu quero e a pessoa fica comigo porque ela quer. Se ela não quiser mais, ela segue a vida dela e eu sigo a minha. Você já aprendeu uma coisa muito importante: existem bilhões de pessoas no mundo e você consegue sobreviver a uma grande perda e encontrar uma outra pessoa. Então é tudo uma questão de escolha. Se você já chegou ao seu limite, a gente para de andar de mãos dadas e cada uma segue o seu caminho e procura outras mãos maiores ou menos gordas para entrelaçar os dedos. Porque a vida é assim.

Por mim eu já disse, eu faria isso mil vezes. E faria de novo e de novo. Porque eu tenho certeza do que eu sinto e mesmo sabendo o quanto é ruim o lado ruim da nossa relação, eu sei que o lado bom é maravilhoso e é tudo o que eu sempre sonhei. E eu ainda sonho todos os dias com os dois lados bons. Com o dia em que eu vou poder dormir enroscada com você e te dar bom dia. E com você me brigando por causa das coisas triviais, porque eu deixei a gaveta aberta ou esqueci a coca cola fora da geladeira. Eu sonho com isso. Amanhã eu ainda vou sonhar com isso e eu gosto de sonhar com isso. Eu só vou deixar esse sonho de lado e tentar não pensar nele caso isso se torne uma realidade necessária na minha vida, porque eu sou uma sobrevivente e se eu precisar fazer isso pra sobreviver, eu farei isso. Creio que todos somos adaptáveis. Eu vou pegar uma nova folha em branco do pequeno príncipe e começar a escrever nela, de novo, porque a vida é assim. Ficar junto é uma escolha. Eu fiz a minha, mas quando um não quer, dois nem brigam. Eu luto pelo o que eu quero, mas eu sei a hora de bater em retirada. Eu sei quando eu perco. Eu sei o quanto é ruim, o quanto dói, mas sei que faz parte. Porque o caminho não é feito só de flores. Eu te amo. E eu cuidaria de você pro resto da minha vida. Mas não sendo assim, eu também sei o que fazer.


p.s.: COMO eu queria poder postar isso no meu blog pessoal...

domingo, 8 de maio de 2011

As pessoas passam a vida procurando um sentido para viver. Tem gente que encontra esse sentido em um romance, ou criando seus filhos, ou em um emprego, ou sei lá, porque o que importa é encontrar o sentido e não exatamente onde você encontrou.

Acho que eu sou extremamente romântica e idealista. Ou talvez eu só seja extremamente carente. Hoje eu vou falar de mim. Eu encontrei alguém que fez meu mundo parar, depois fez meu mundo dar uma cambalhota (ou calhambota!) e fez com que a vida tivesse sentido. Eu nunca tinha encontrado alguém que me fizesse sentir tudo isso dessa forma. Encontrei outras pessoas pelo caminho que me mostraram diversos significados para vida. E que me mostraram que o horizonte era um bom limite para sonhar. Mas de repente, a minha pessoa preferia apareceu e me mostrou que a gente pode ir além do horizonte e eu simplesmente não esperava por isso. As pessoas procuram um grande amor, sempre procuram. Podem procurar o sentido em outras coisas, claro, mas sabem que quando se tem um grande amor as coisas fazem sentido mesmo quando tudo parece estar ao contrário. É como um porto seguro, o mundo pode estar caindo, mas se essa pessoa está segurando a sua mão... Tudo bem. Afinal, é isso que importa. Não tem problema se o mundo cair ao seu redor. Sabe por quê? Porque agora, a vida faz sentido. E antes... Bem, antes não fazia.


1.3 anos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

STF decide hoje se Estado reconhece união estável de homossexuais

O avanço dos direitos dos homossexuais será colocado à prova nesta quarta-feira (4) à tarde no STF (Supremo Tribunal Federal). Os ministros avaliarão, pela primeira vez, se a união homoafetiva pode ser enquadrada no regime jurídico de união estável. O tribunal também analisará se a união de pessoas do mesmo sexo pode ser considerada como entidade familiar. Caso a resposta a essas perguntas seja afirmativa, casais homossexuais de todo o país terão dezenas de direitos assegurados, entre eles à herança e à adoção.



Leia mais: União homoafetiva: decisão favorável no STF pode reverter restrição de 111 direitos



Duas ações estão em pauta. A primeira, ajuizada em fevereiro de 2008, é do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. Ele pede que o Código Civil e que o Estatuto dos Servidores Civis do estado não façam qualquer discriminação entre casais heterossexuais e homossexuais no que diz respeito ao reconhecimento legal da união estável. A ação afirma que posicionamentos discriminatórios vão de encontro a princípios constitucionais como o direito à igualdade e à liberdade e o princípio da dignidade da pessoa humana.




A ação também alega que a situação atual, com sentenças conflitantes no estado e em todo o país, contraria o princípio constitucional da segurança jurídica. O governador afirma ter interesse na ação porque no estado existe grande número de servidores que são parte em uniões homoafetivas estáveis.




'Diante disso, colocam-se para o governador e para a administração pública questões relevantes relativas às normas sobre licenças por motivo de doença de pessoa da família ou para acompanhamento de cônjuge, bem como sobre previdência e assistência social', diz a ação. O governador também afirma que como há inúmeros casais homossexuais no Rio, se vê na obrigação de pleitear o direito de parcela dos cidadãos do estado.



A outra ação em análise, da Procuradoria-Geral da República, foi ajuizada em julho de 2009. O pedido é semelhante: que o STF declare obrigatório o reconhecimento, no Brasil, da união de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Também pede que os mesmos direitos dos casais heterossexuais sejam estendidos aos casais homossexuais.




A ação, de 322 páginas, tramitava sob responsabilidade da ministra Ellen Gracie até março deste ano, quando foi redistribuída para Ayres Britto por tratar de tema semelhante ao que já estava sendo analisado pelo ministro. Além da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ela de Castilho, o documento também é assinado por diversas instituições que militam em favor dos direitos dos homossexuais.



Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 10 de março de 2011

Independência ou morte?

A dependência econômica acaba com qualquer tipo de relação. Até minha avó com seus 94 anos passou várias noites de sua vida acordada fazendo doces e salgados por encomenda só pra não ter que depender totalmente do meu avô.
Bem, já tem um ano que eu venho pensando nisso. O fato é que eu decidi que vou sair de casa. Ou melhor, eu não decidi, eu simplesmente reconheci que isso deve ser feito, o que é pior. É porque a coisa se descontrolou de maneira tão absurda que eu não consigo mais viver sob o mesmo teto que minha mãe. "Ó que filha ingrata!". Sinceramente, tenho vontade de agredir fisicamente pessoas que tem esse tipo de pensamento em relação a mim, porque são pessoas completamente incapazes de amar o próximo ou de se colocar no lugar dele. Eu não vou dizer aqui que eu amo minha mãe, porque ela já me magoou o suficiente para que eu não consiga mais falar e só Deus sabe como eu fico doente só de pensar nisso ou em como isso foi acontecer.
O que faz a sua mãe ser a melhor mãe do mundo não é o fato dela ter as melhores atitudes, mas o amor que você sente por ela. Mas quando certas coisas acontecem e realmente abalam toda a estrutura desse amor construído e você consegue enxergar todas essas atitudes que antes não eram vistas... As coisas realmente complicam.
Eu me odeio. Não por ser gay. Me odeio por odiar uma pessoa que eu fui criada e programada para sentir exatamente o oposto. Mas me odiar por isso é menos pior do que me sentir culpada pelas atitudes dela e olha que me livrar dessa culpa foi um processo longo, lento e extremamente doloroso. Se eu falar que hoje a única coisa que me faz ter gosto pela vida (além da minha namorada, uns bons amigos e da minha cadela) é o fato de eu ter decidido sair de casa e passar a maior parte do tempo planejando e colocando as coisas em ordem para que isso deixe de ser teoria e se torne prática, eu não estarei mentindo.
Ouvi de alguém que eu não deveria sair de casa e nem seguir esse "caminho", porque gay tem uma vida solitária e é infeliz. E como fica esse argumento se eu disse que o lugar do mundo em que eu me sinto mais infeliz e solitária do que um Irlandês perdido no meio da floresta amazônica é a casa dos meus pais (que eu nem digo mais ser minha)? O que a gente faz quando isso acontece? Quando chega no final do dia e eu entro em crise e choro no ônibus pensando que estou voltando "pra casa"?
It could be easy. It could me happy. And it could be... you.
Cansei... Cansei.
A propósito, moro em Belém do Pará. (Você sabe... =T.)

sábado, 5 de março de 2011

Ando preocupada com meus sentimentos. Acho que estou criando um preconceito nada saudável em relação aos evangélicos. Na verdade, eu odeio fanáticos religiosos. Não sou contra religião, ok? Sou a favor de fé, de amor e de paz. Qualquer coisa que seja usada para quebrar a harmonia e o equilíbrio é ruim.
Mas é complicado, né? Minha mãe virou evangélica e minha irmã diz pra ela ter força que vão vencer essa batalha* e que vai ficar tudo bem.
Se na concepção delas vencer a batalha for aceitar a minha felicidade e viver bem com isso, palmas. Caso contrário, alguém vai se decepcionar.
Ai, estou com dor de cabeça.
=[

Beijos.

*o fato de eu amar uma mulher...